Primeiramente, vamos explicar o que é um regime cambial, e em segundo plano explicaremos quais os tipos de regimes cambiais existentes e suas respectivas características.
Um regime cambial é basicamente um conjunto de regras e acordos que determinam como irão acontecer as transações interfinanceiras entre os países. Logo, um regime cambial pode ser entendido como a maneira pela qual a taxa de câmbio de um país é formada.
Câmbio flutuante
O cambio flutuante pode ser entendido como um sistema cambial baseado nas regras do mercado, ou seja, a oferta e a demanda da moeda local. Com o regime de câmbio flutuante sendo vigente em determinado país, o governo permite que o valor da moeda em relação as outras varie livremente. Já o câmbio flutuante ”sujo” pode ser compreendido como possíveis intervenções do banco central em compra e venda de moeda estrangeira para evitar grandes desvalorizações da moeda local.
Câmbio fixo
O câmbio fixo é um regime cambial em que é definido um valor fixo para a moeda, ou seja, oferta e demanda dessa moeda não afetam seu valor. Em um regime de câmbio fixo, o governo estabelece que o câmbio estará vinculado a alguma moeda estrangeira em valores pré-estabelecidos.
Banda cambial
O sistema de banda cambial é um tipo de câmbio misto, em que um país permite que a moeda oscile de acordo com o mercado. Porém, no sistema de bandas cambiais são estabelecidos limites para essas oscilações, ou seja, se a moeda local variar de forma que ultrapassem os limites pré-estabelecidos, o Banco Central utiliza políticas de compra e venda de moeda estrangeira para poder controlar a desvalorização da moeda local.
Hoje no Brasil o sistema de câmbio atual é o câmbio flutuante sujo. Entretanto vale lembrar que já foi adotado o sistema de âncora cambial (na época do Plano Real) ,em que o valor da moeda local era paralelo ao dólar.